Aumento do PIB melhora as projeções para economia em 2021
Resultado do PIB no primeiro trimestre surpreendeu positivamente analistas de mercado e levou alguns bancos a revisar para cima suas projeções para a economia nacional neste ano.
Por Redação com informações de Valor Econômico

O resultado do Produto Interno Bruto do Brasil no primeiro trimestre, quando houve crescimento de 1,2% em relação aos três meses anteriores, surpreendeu positivamente analistas de mercado e levou alguns bancos a revisar para cima suas projeções para a economia nacional neste ano.
O Citi Brasil elevou a estimativa para o crescimento em 2021 de 3,6% a 5,1%, embora a projeção para 2022 tenha se mantido em 1,8%. Em relatório a clientes, o banco aponta que a primeira explicação para a expansão mais robusta foi a queda menor da circulação de pessoas na segunda onda da pandemia do que na primeira. Outro fator que explica a maior resiliência da atividade ao agravamento da pandemia é o impacto menor da queda da da mobilidade sobre a economia, acrescentam os economistas.
Mesmo já estando na ponta mais otimista das projeções, o Itaú também foi surpreendido positivamente e, devido ao resultado divulgado hoje pelo IBGE, a projeção de expansão de 5% para 2021 tem viés de alta, afirma o economista Luka Barbosa. No cenário da instituição, todos os brasileiros acima de 18 anos estarão vacinados ao menos com a primeira dose em novembro.
Do lado da oferta, o economista menciona o setor agropecuário e o comércio como as principais explicações para o crescimento maior que o previsto de janeiro a março. O primeiro segmento avançou 5,7% sobre o último trimestre de 2020, na comparação dessazonalizada, enquanto o segundo, que compõe o PIB de serviços, subiu 1,2%. O PIB da indústria aumentou 0,7% no primeiro trimestre, dinâmica positiva que, de acordo com o economista do Itaú, está relacionada a um ciclo de recomposição de estoques.
Por fim, Barbosa cita um terceiro fator que ajudou o crescimento nos primeiros três meses do ano: a poupança das famílias acumulada ao longo do ano passado, que parece ter sido destinada no começo deste ano ao consumo e, por isso, mitigou parte do efeito da redução da renda disponível após a diminuição dos estímulos do governo.
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